Gestão de Transportes

Autor: Ronile Roberto Araújo dos Santos

A gestão de transportes envolve a movimentação física de pessoas e bens entre pontos diferentes, utilizando sistemas avançados de comunicação e informação que permitem o recolhimento de dados que servem para melhorar as operações de veículos e instalações.

A logística, cujo principal componente é normalmente o transporte, é vista como a última fronteira para a redução dos custos das empresas. Entretanto, não se concebe uma política de desenvolvimento regional e nacional sem a adequação da infraestrutura de transportes.

Nesse contexto, os estudos de transportes têm-se desenvolvido nas várias áreas do conhecimento, envolvendo aplicações das mais diversas, que passam desde as especificidades mais técnicas da atividade de transporte até o aprofundamento da visão logística dos transportes.

No passado recente, exercer a atividade de prestação de serviços de transporte rodoviário de cargas requeria reunir numa mesma empresa uma série de competências e para ser bem sucedido era necessário que o empreendedor administrasse tudo e bem de perto com base no princípio de que é “o olho do dono que engorda o boi”.

Com a ampla mudança no setor, aumento da competição e aparecimento de novas e modernas tecnologias, principalmente na área de comunicações e gestão empresarial, a competência, ou seja, a quantidade de saber e conhecimento necessários para se tocar o negócio multiplicou-se de tal maneira que tornou inviável o desenvolvimento e gestão de tudo por uma única pessoa/empresa, tanto que estão existindo muitas empresas se especializando no negócio.

Nas empresas de transporte rodoviário de cargas, uma das áreas mais afetadas pelo aparecimento e desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas de gestão foi justamente a de gestão da frota de veículos, entendendo-se como tal "a tarefa de reger, administrar ou gerenciar o conjunto de veículos pertencentes a uma empresa, envolvendo diferentes serviços como dimensionamento, especificação de equipamentos, roteirização, custos, manutenção e renovação de veículos entre outras".

O que é melhor? Oficina própria ou terceirizada?
Gestão do abastecimento interna ou terceirizada?
Abastecimento na garagem ou por terceiros?

Estas e outras questões passaram a fazer parte do dia-a-dia dos gestores e, ao mesmo tempo, alternativas gerenciais variadas, cada vez mais profissionais e estruturadas forçando as empresas a reverem a maioria das suas decisões gerenciais.

Considerando os aspectos citados, é importante que o gestor reflita sobre os seguintes pontos na Gestão e Controle de Transporte Rodoviário de Cargas:

- Qual é o custo do quilômetro rodado ideal?
- Qual a deve ser a quilometragem econômica percorrida por tipo veículo?
- Qual o aproveitamento da capacidade?
- Qual é o custo de operação da frota?
- Qual é a rentabilidade de cada veículo e operação?
- Qual é a produtividade da frota? Como ela está com relação à média do mercado?
- Quais são os melhores clientes e as melhores rotas?
- Como estão os gastos com combustíveis?
- Como estão os gastos com pneus?
- Qual é a produtividade da oficina?
- Como está o desempenho dos motoristas?
- Devo ou não aderir à onda terceirização? Quais as situações mais vantajosas?

Ciente de que sistemas, consultorias, treinamentos, serviços podem ajudá-lo nestas questões, a empresa estará apta a melhorar o nível de serviço ao cliente, racionalizar e diminuir custos, aumentar a eficiência (disponibilidade) da frota, fazer o ajuste permanente do tamanho da frota, através da análise dos parâmetros financeiros e do retorno sobre os investimentos efetuados e a efetuar.


Referências:

WIKIPEDIA. Disponivel em: < http://pt.wikipedia.org >. Acessado em : 15 Out. 2009.

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