Várias matérias relatam que o Brasil tem tornado-se um país imperialista, promovendo políticas de expansão, domínio territorial, cultural e econômico na América do Sul. Responsável por implantar uma iniciativa de integração da infra¬-estrutura da região Sul Americana (lirsa), planeja normalizar as leis dos países envolvidos facilitando o escoamento, principalmente de bens primários e construção de mais de 300 rodovias, pontes, hidrelétricas, gasodutos e outras obras, com custo equivalente a mais de US$ 50 bilhões, com financiamento do Banco Internacional de Desenvolvimento (BID) e também propostas de financiamento do BNDES.
É notória a expansão dos negócios brasileiros na América do Sul, muitas vezes com a ajuda do governo, que encontra em seus vizinhos uma boa oportunidade de expansão com menores custos que em seu próprio país.
Estas questões e projetos têm levado muitos a questionar as conseqüências desta expansão, pois observam as desproporções entre as economias, o envolvimento do governo nos negócios que privilegia mais o empresariado que o próprio bem público a falta de atenção com conflitos no próprio Brasil. Alguns afirmam que é dada mais atenção a fatos externos. Há ainda a queixa de que o Estado brasileiro está procurando alcançar o objetivo da integração sem debater com o público. Nesse clima de acusações na imprensa internacional, o governo brasileiro encontra oportunidades de criar um Conselho de Defesa da América do Sul para introduzir novos temas de interesse comum e contar assim com a solidariedade do povo. Fato para observar.
REFERÊNCIAS
CASSEN, Bernard. Resposta ao liberalismo. Le Monde Diplomatique Brasil; Fev. 2009.
TAUTZ, Carlos. Imperialismo Brasileiro. 2005, disponível em: http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article154. Acesso em 03 de fevereiro de 2009.
Por Giselle da Silva Barbosa
Relações Internacionais – 2009.1
Faculdade Câmara Cascudo - Natal /RN - Brasil
0 comentários:
Postar um comentário